Marta Bernardes nasceu, contrariando as possibilidades de nascer outra, em 1983 no Porto, em Portugal.
Licenciou-se em Pintura pela FBAUP em 2006. Aprofundou o seu estudo em artes visuais e multimédia na ESNBA de Paris e mestrou-se em 2008 em Psicoanálisis y Filosofía de la Cultura pela UCM-Madrid.
Desde 2005 apresenta-se regularmente ao público tanto com trabalho plástico e audiovisual, como com peças de pendor performativo, poético e musical. Apresentou obra em Portugal, Espanha,Itália, Tunísia,França, Brasil, Marrocos e Canadá. Tem obra em colecções públicas e privadas.
Editou: “Arquivo de nuvens“ (Cadernos do Campo Alegre, 2007), “Ulises” (na colecção Rato da Europa, Pé de Mosca, 2013) “Claviculária” (Douda Correria,2014).“A inocência das facas”( Tcharan editora, 2015)“Achamento” com Catarina Nunes de Almeida (do lado esquerdo editora, 2015)“Barafunda” com Afonso Cruz (Caminho, 2015) "Ícaro"( Mariposa Azual, 2016)
Trabalhou como dramaturga e intérprete com o TEP, Ensemble- Sociedade de Actores, Terra amarela- Marco Paiva, John Romão entre outros. Foi assistente artística de Mickael Oliveira, Nuno M. Cardoso, Rui Pina Coelho, entre outros.
Faz desenhos, faz versos, faz barulho, faz teatro, faz canções, faz fitas, faz asneiras, faz amigos.
(Esta residência realizou-se em simultâneo com a residência da artista Maria Trabulo, numa parceria com a Correntes d’Escritas )
Marta Bernardes trabalha sobre a ideia da ausência da artista do “mundo da tralha”. As preocupações centram-se na valorização do trabalho do artista _ detentor da capacidade alquímica de transformação do dejeto em objecto de valor, do lixo em obra e do estado eminente em glória e o esquecimento.
Numa troca de emails entre a artista e No Entulho, Marta Bernardes questiona-se sobre “A Mão de Obra: essa existência transversal a qualquer processo de produção humana, da agricultura à industria, da investigação científica à literatura. A mão. De Obra.
Pensar a criação artística num contexto fabril e industrial leva-nos imediatamente a perguntar pelo lugar da Mão de Obra em todo o fluxo de fabricação, matéria prima,excedente,ritmos e rituais de trabalho, lógicas de venda e transporte,saberes particulares que transformam a matéria criando a sua mais valia.
Falar de mão de obra é falar de gente. Gente. Gente.
É a mão de Obra da artista considerada produção?"
colaboração com Maria Trabulo
parceria com Correntes D’escritas
formato: ciclo 02
recursos: areia
fotografia: Marta Bernardes
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