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Catarina Real

Portugal

aço, alumínio, berbequim, pintura, rebarbadora, serralharia, impressora 3D

Catarina Real

Residência Artística Pontual /

Trabalha na intersecção entre a prática artística e a investigação teórica nos campos expandidos da pintura, escrita e coreografia, maioritariamente em projectos colaborativos de longa duração, que se debruçam sobre o questionamento de como podemos viver melhor colectivamente.

É doutoranda do Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho com uma investigação que cruza arte, amor e capital. Mantém uma prática de comentário - nas vertentes de textos de reflexão, textos introdutórios a exposições, entrevistas e moderação de conversas - às obras e processos realizados pelos artistas na sua faixa geracional, com a intenção de contribuir para um ambiente salutar de crítica e criação colectiva e comunitária. É vice- presidente da associação francesa Artistes en Résidence desde 2019 e editora em Edições da Ruína desde 2022.

Apresentou publicamente o seu trabalho em instituições tais como Teatro Municipal do Campo Alegre, Galeria Municipal do Porto, Museu Amadeo de Souza-Cardoso, etc.; espaços independentes tais como Rua do Sol, Campanice, Graciosa, Laboratório das Artes, Sol Pele, etc.; e galerias como Kubik Gallery, Galeria Madragoa, No.no Gallery e Galeria Graça Brandão. Realizou residências no Espaço do Tempo, Gnration, Appleton Square, Fórum Dança, Artistes en Résidence, etc. Dos projectos mais recentes destacam-se a organização, em colaboração com David Revés, do ciclo de conversas e podcast Amor e Morte com participação de diferentes convidados do cenário cultural português; a residência em Residency Unlimited (US) com bolsa do Atelier Museu Júlio Pomar; a exposição Things I've Seen em duo com Gonçalo Duarte na Flux Factory (US) e o livro "ISTO" publicado pelas Edições Senhor Teste.

No início de maio de 2024, a artista e investigadora Catarina Real deu início à sua residência artística No Entulho com a intenção de desenvolver e produzir alguns dispositivos de exposição. A partir de peças e acessórios sobrantes do fabrico de caixilhos e da produção da ArtWorks, a Catarina recolheu dos contentores da fábrica perfis metálicos, pré-aros, distanciadores, tubos de alumínio, entre muitas outras peças, e readaptou-os, fazendo diversas estruturas e composições.

A criação destas estruturas com variadas configurações estará associada, numa primeira fase, ao seu projeto “Terapia da Cor”, uma prática de longa duração que explora a teoria da cor, arte postal e a intuição coreográfica. Com esta residência, Catarina pretende que as estruturas criadas continuem a exploração das coreografias do ler/ver no contexto expositivo.

Créditos

Formato: Residência Artística Pontual
Fotografia & Video: Bruno Lança e Bernardo Bordalo