Francisca Carvalho
ciclo programático 01 / Loom
Francisca Carvalho (Coimbra, 1981) conclui, em 2005, o Curso Avançado de Artes Plásticas no Ar.Co em Lisboa, licenciou-se em Filosofia na Universidade Nova de Lisboa FCSH (2009), e é Mestre em Belas Artes pela Mount Royal School of Art do Maryland Institute College of Art (MICA) (2016). Foi, entre 2014 a 2016, Bolseira Fulbright / Fundação Carmona e Costa e Mount Royal School of Art. O seu trabalho vive do manuseamento de símbolos que se traduzem em colagens, desenhos, têxteis.
Do seu percurso expositivo destacam-se as seguintes exposições individuais: “Chordata”, Culturgest, Porto (2016), "Hasta", National Handicrafts and Handlooms Museum, Nova Delhi, Índia (2018), "Tiger Mountain", A Maior, Viseu (2018), “Loom”, ArtWorks, Póvoa de Varzim (2019); “Às nonas, Midas nos dedos medram e mondam” na Galeria Municipal de Almada (2021): “Cosmic Tones” no CIAJG, Guimarães (2021). Participou na exposição dos cinco finalistas "Art on Paper Navigator Prize", Chiado 8, Lisboa (2018). Ainda em 2018 foi bolseira da Fundação Oriente e da Fundação Calouste Gulbenkian, tendo desenvolvido uma pesquisa prática na Índia sobre padrões, tintos naturais, kalamkari e hand block printing no Rajastão e Gujarat, India.
Das suas participações em exposições coletivas destacam-se: “Plano de Contingência” na galeria Cristina Guerra, Lisboa (2023) “Ninguém. Só eu”, Centro de Arte Oliva (2022); “Farsa” no Sesc Pompeia, São Paulo, Brasil; “Isolation, Oscillation”, Outono Projects, Nova Iorque (2021); “Triângulo”, Brotéria, Lisboa (2021); “Orto di Incendio”, Instituto Nazionale per la Grafica di Roma (2019); "Gabinete de Moda", Gabinete, Lisboa (2017); “Small Victories, School 33, Baltimore (2016)“Francisca Carvalho and Pedro Faria”, Croxhapox, Gent, Bélgica (2014).
De referir ainda no seu percurso a cofundação e coordenação do Atelier Concorde, em Lisboa (2010 – 2014) e a sua prática como professora de Desenho e Pintura no Ar.Co (2008 - 2021) e como Visiting Artist no programa de Mestrado Mount Royal School of Art no Maryland Institute College of Art em Baltimore (2020-2021).
Henri Michaux diz “para se criar um ser é preciso criar-se uma situação”. Na presente mostra mostro um pequeno grupo de pinturas sobre vidro de dimensões variadas. A escala, temperatura e consistência do material – vidro – dita o ritmo visual entre as pinturas e em cada uma delas, esse ritmo vem da composição insistente em certas formas geométricas que também se podem encontrar nos desenhos Tantra Indianos e nos cartazes de El Lissitzky.
recursos: vidro,ferro, soldaduraformato: Residência ciclo programático 02fotografia & video: Bruno Lança
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